terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Feliz 2012


Dicas do que fazer em período de férias.


Após um ano inteiro de trabalho árduo e estressante com planos de aula, diário de classe, avaliações, relatórios... finalmente elas chegaram: As tão sonhadas férias. E para aproveitar ao máximo esse período abençoado, lanço algumas dicas do que fazer neste período para relaxar, se divertir e ganhar novas experiências.

Vá ao cinema com amigos;
Viaje;
Procure eventos promocionais em sua cidade;
Procure com amigos bons livros ou releia alguns;
Aproveite para conversar na internet também;
Combine com amigos passeios ao ar livre, ande de bicicleta ou faça piquiniques;
Vá também ao teatro;
Convide amigos para dormirem em sua casa;
Aproveite eventos gratuitos em sua cidade;
Visite pontos turísticos;
Visite parques;
Faça um jantar ou brunch para amigos;
Dê uma festa ou uma reunião entre amigos;
Faça parte de novas redes sociais para encontrar novos amigos;
Faça alguma atividade que nunca havia feito na vida;
Jogue jogos on line;
Vá a um parque de diversão;
Vá a um parque aquático;
Pinte um quadro;
Faça um blog;
Cozinhe;
Aprenda uma nova receita;
Faça tratamentos de beleza em casa mesmo;
Alugue filmes;
Vá ao zoológico;
Pratique algum esporte;
Aprenda um novo esporte;
Jogue boliche;
Vá a algum clube;
Tire fotos surpreendentes e publique-as na internet;
Faça vídeos e publique-os no youtube;
Invista em um novo estilo;
Procure novos estilos de músicas ou cantores;
Encontre novos sabores;
Assista a novos programas de TV;
Visite seus parentes;
Acorde cedo para ver o nascer do sol;
Veja o pôr-do-sol na praia;
Aprenda um novo jogo;
Leia blogs;
Vá a piscina;
Pegue um bronze;
Jogue conversa fora;
Namore bastante.


Aprenda a relaxar...


Sabe aqueles dias em que você está extremamente nervoso e estressado? Em que parece que nada vai conseguir te relaxar? Pois bem, todos temos dias assim e para mim essa semana foi mais ou menos isso. Operação para terminar de remover um cálculo renal, trabalhos de faculdade e preparação para poder viajar amanhã. No final das contas, acabei precisando arrumar algum jeito de relaxar um pouco, então a matéria publicada hoje noZenHabits caiu do céu para mim.

Lá você vai encontrar 12 dicas para relaxar depois de passar por altos níveis de stress. Vou transcrever aqui as minhas favoritas e que normalmente uso:

1- Respire fundo – tente contar até dez e sinta a tensão indo embora
2- Massageie-se – massageie seu ombro, braços e têmporas. Funciona muito bem para mim
3- Exercite-se – um pouco de ginástica e alongamento são ótimas formas de relaxar
4- Saia de casa – dar uma passeio simplesmente para esquecer um pouco os problemas é ótimo
5- Tire um dia de folga – é isso que eu pretendo fazer, mas não acho que vai ser possível por agora
6- Medite – um dos meus relaxamentos favoritos, fecho os olhos, acendo um incenso e esvazio minha mente, é perfeito
7- Desconecte-se – desligue os telefones e o computador, realmente saia de cena um pouco para poder relaxar
8- Tire um cochilo – está provado que um cochilo de até 30min no meio do dia aumenta nossa produtividade e diminui nossos níveis de stress

Ultimamente eu tenho ficado um pouco no sol ouvindo um pouco de música para relaxar. Funciona como uma meditação, mas sem tanta preocupação em esvaziar a mente, acabo organizando minhas idéias e vendo elas por outro ponto de vista.

E você, o que faz para relaxar depois de um dia estressante? Comente suas técnicas!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Indisciplina na Sala de Aula: Os 5 Erros que os Professores Cometem e como Evitá-los

É muito estressante e até emocionalmente doloroso lidar com a ansiedade de ter de enfrentar, todos os dias, uma turma que você não está certa de poder controlar. O que , de fato, é realmente frustrante nesta situação é: ter responsabilidades a cumprir e não ter as devidas ferramentas para fazer isso.

Lembro bem no início da minha carreira, o sentimento de incapacidade que eu sentia, antes de descobrir as ferramentas certas para combater a indisciplina na sala de aula. Você se sente insegura, chegando a duvidar da sua competência enquanto Professor. É frustração, misturado com raiva e impotência. É inclusive esse conjunto de sentimentos negativos que levam muitos Professores a desistirem da profissão.

O triste de tudo isso é que, muitos que desistem prosseguem acreditando que falharam na profissão, enquanto que a verdade é que não tinham ferramentas apropriadas para lidar com a questão.

Nos bancos das Universidades ninguém toca nesta questão parece que a única coisa que o Professor tem de fazer é entrar na sala e “dar” aula. Ninguém fala da falta de educação e desrespeito, ninguém comenta sobre a indisciplina ou violência, ninguém aborda a falta de limites e muito menos, sequer sugere o que fazer quando a situação não está no nosso “script”, chamado Plano de Aula.

Em um roteiro quando é produzido um filme ou peça de teatro, há um “script”, e tudo deve ser feito conforme está escrito e determinado lá. Mas, e na sala de aula, quando nosso “script” não dá conta do nosso dia a dia? O que fazer então ?

Para ser honesta, sempre parecia que todos a minha volta queriam mais era que eu perdesse essa batalha, pois viviam alertando-me acerca do que os pais iriam dizer ou fazer. Na verdade todos estavam mais preocupados em não perder os alunos ou ainda não provocarem a ira dos pais, do que oferecer o apoio que eu precisava.

Aprendi às duras penas, que tudo o que haviam dito a respeito de como disciplinar os alunos estava errado pois não funcionava. Na verdade, a única coisa que eu precisava era que os alunos fossem 100% respeitosos, fizessem as tarefas, e prestassem atenção todas as vezes.

Assim, não importasse a classe social do aluno, seu histórico de comportamento, seu nível de socialização. Uma vez que esse aluno entrasse na minha sala de aula, ele deveria dar conta de suas responsabilidades e cumprir suas tarefas. Há muitos anos atrás esta afirmação já era utópica, no entanto ainda hoje, para muitos ela ainda é um “delírio” impossível de alcançar.

Hoje é sabido, que mesmo a pior turma, e ainda que a escola esteja localizada em um meio hostil, este objetivo pode ser alcançado. Não ocorrerá do dia para a noite, será preciso esforço, paciência e principalmente persistência.

A “mágica” ocorre quando você descobre e utiliza as ferramentas e estratégias apropriadas que tornam todos os alunos mais responsáveis e aplicados. Ao ter em mãos essas novas ferramentas a sua sala de aula sofre uma transformação porque o seu jeito de dar aula também muda.

Constatei ao longo da minha carreira que a indisciplina ocorre por uma série de fatores, porém alguns desses fatores era eu mesma que provocava. Isso mesmo ! Não estou aqui eximindo a parte que cabe a família, ao gestor, ao governo, aos astros, seja lá quem for que você queira transferir a culpa, o fato é que tive de dar a mão a palmatória, descer do salto, humildemente reconhecer esse fato e procurar consertar o que era a minha responsabilidade fazer.

Veja abaixo os 5 grandes erros que eu cometia e, infelizmente, muitos Professores estão cometendo, talvez até você, inconscientemente, também esteja. Por isso é hora de rever sua prática em cada um dos itens abaixo:

- Erro no. 1: Disciplinar toda a sala de uma só vez

- Erro no. 2: Bater boca com o aluno, ao invés de dar a direção do que fazer

- Erro no. 3: Ameaçar, ameaçar, ameaçar e …….não cumprir

- Erro no. 4: Uso de linguagem não verbal de forma inadequada

- Erro no. 5: Aula chata do começo ao fim

Por ora vá refletindo nesses erros, pois no próximo artigo abordaremos o Erro no. 1: Disciplinar toda a sala de uma só vez, e debateremos como consertar isso.

site: sosprofessor.com.br

domingo, 4 de setembro de 2011

Gustavo Rosa

Gustavo Rosa nasceu em São Paulo em 1946, abandonou a atividade publicitária, em 1967, para dedicar-se exclusivamente à pintura. Realiza a sua primeira exposição individual na Galeria Alberto Bonfiglioli em 1970. Estuda gravura em 1974, com o norte-americano Rudy Pozzati, no MAB/Faap. Em 1994, lança uma grife com o seu nome em Nova Iorque (Estados Unidos). Em 1998, passa a desenvolver capas para cadernos escolares da Tilibra. Entre as exposições de que participa, destacam-se: Exposição Brasil-Japão, no Museu de Belas Artes de Tóquio (Japão), 1979/1980; Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1979; Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1980/1983; Feira Internacional de Lisboa, Portugal, 1986; 3rd Art Exhibition (Art Expo), no Centro de Convenções de Los Angeles, EUA, 1987; Coletiva, no International Museum of 20th Century Arts, Los Angeles, 1990; Eco Art, no MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1992; Off Bienal Um, no MuBE, São Paulo, 1996.

  • Livro:Conhecendo a arte de Gustavo Rosa
  • Fonte de pesquisa: wikipedia.org/wiki/Gustavo_Rosa










quinta-feira, 7 de abril de 2011

PROCEDIMENTOS PARA A SUA SALA DE AULA




Professores inexperientes começam o primeiro dia de aula assumindo que devem apenas separar os conteúdos a serem dados aos alunos. Professores eficientes e experientes gastam a maior parte do tempo das duas primeiras semanas de aula em ensinar os alunos a seguirem os procedimentos.
A sala de aula tem de ter procedimentos claros para os alunos seguirem. Toda vez que o Professor desejar que algo seja feito, tem de existir um procedimento ou um conjunto de procedimentos para a realização da tarefa.
Alguns dos procedimentos que logo de início todo Professor deve ensinar aos alunos incluem:
  1. Entrada na sala de aula: Será em fila? Sozinhos ou acompanhados do Professor? Professor estará aguardando na porta para recebê-los? As carteiras estarão identificadas no primeiro dia? Cada um escolhe o lugar que quiser para sentar ?
  2. Saída no término da aula: 10 minutos antes do sinal todos devem começar a guardar o material e arrumar as carteiras? só depois que der o sinal é que será permitido começar a arrumar os materiais? Alunos saem em fila ou não ? Saem primeiro os meninos e depois as meninas? Saem todos juntos com o Professor? Saem apenas quando a sala de aula estiver em ordem?
  3. Retorno do intervalo: Podem entrar ainda comendo o lanche e tomando o refrigerante? Podem entrar depois que todos já estiverem na sala? Qual a tolerância permitida para retornar do intervalo? Podem mascar chicletes durante a aula? Podem levar garrafinhas de água para a sala? O que acontece se o aluno não retornar à sala de aula no horário estipulado?
  4. Atraso e faltas: Qual a tolerância para o atraso? Após o prazo tolerado qual será a consequência? Quem a aplica? Em caso de falta como o aluno ficará a par das tarefas dadas? Qual o prazo será dado para que o aluno coloque em ordem o caderno?
  5. Mantendo o silêncio na sala: Para que os alunos se acalmem e prestem atenção no Professor é preciso criar um sinal para que eles saibam que você quer a atenção deles. Pode ser: sempre que você levantar a mão, ou fechar a porta, ou colocar a sua cadeira na frente do quadro negro, ou simplesmente ficar em pé com as mãos para trás, ou ainda fazer uma contagem regressiva do tipo 5, 4,3,2,1,0.
  6. Como a aula será iniciada: Será com uma roda de conversa? Uma oração? Uma música? com o roteiro da aula já escrito no quadro negro?
  7. Esclarecimento de dúvidas: O aluno deverá levantar a mão durante a explicação? Após a explicação? Deverá ir até a mesa do Professor após a explicação? O Professor irá até a carteira do aluno esclarecer? Haverá um plantão de dúvidas após a aula?
  8. Trabalhos/Tarefas entregues fora do prazo: Serão aceitos ou não? A pontuação sofrerá alteração de quanto? Como os trabalhos devem ser entregues: digitados ou manuscritos?
  9. Trabalhos em grupos: Os grupos serão sorteados pelo Professor ou os alunos poderão escolher quem quiser? Os grupos serão de quantos alunos? Caso um dos integrantes não esteja se empenhando? No caso de plágio ? No caso do trabalho ter sido feito por outra pessoa que não o aluno?
  10. Bullying: Os alunos que estiverem sofrendo intimidações dos colegas podem recorrer a quem? Quando ? Onde? Qual será a abordagem adotada para com o aluno agressor e o agredido?
ENSINANDO OS PROCEDIMENTOS:
Muitos dos problemas de comportamento na sala de aula são causados pela falha em ensinar aos alunos como seguir os procedimentos. O Professor tem de aprender como efetivamente, criar procedimentos e fazer com que os alunos os pratiquem.
Abaixo segue o resumo de um método de três passos que é muito eficaz para ensinar os procedimentos da sala de aula aos alunos:
- EXPLIQUE: Esclareça, explique e demonstre o procedimento
- PRATIQUE: Faça-os praticarem e praticarem sob sua supervisão
- REFORCE: Revise, reforce, pratique, e reforce o procedimento até que
o mesmo torne-se um hábito e uma rotina para o aluno
Se a sua sala de aula já tem procedimentos implementados, essas dicas vão ajudar a esclarecer ainda mais como melhorá-los. Se a sua sala de aula ainda não tem os procedimentos, saiba que você precisa implantá-los com urgência.

www.sosprofessor.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2011



Quando levantamos os problemas que nos afligem na sala de aula, muitas vezes achamos que apenas nós enfrentamos tais coisas.

O fato é que, não apenas na sua Escola, mas em muitas escolas do Brasil as questões que atrapalham o trabalho do Professor na sala de aula, também são compartilhados por outros Professores.
Em pesquisa recente perguntamos, dentre outras coisas:
O que toma mais seu tempo na sala de aula? As respostas foram:



43% ter de chamar atenção dos alunos a toda hora
38% correção de tarefas/trabalhos/lição de casa
19% ter de parar a aula para resolver conflitos envolvendo alunos



Ter de chamar a atenção dos alunos a toda hora:



O motivo principal que ocasiona o Professor ter de chamar a atenção dos alunos a toda hora, é porque o aluno não está envolvido na execução da tarefa, e quando isto ocorre o aluno encontra outras maneiras de usar o tempo da aula, o que nem sempre agrada o Professor.
Sugestão de solução: Avalie o tipo de tarefas que você está solicitando. São tarefas monótonas? Repetitivas? Mecânicas? Sempre escritas ?
Procure diversificar as estratégias utilizando mais: exposições gráficas, musicais, teatrais, orais, debates, estudos do meio, apresentações em vídeo, fotos, criações, performances, etc.



Correção de tarefas, trabalhos e lição de casa:



Esta situação mostra falta de gerenciamento do tempo e procedimentos organizacionais da rotina da sala de aula. E quando não existe uma rotina de procedimentos, boa parte da aula é consumida com a correção das tarefas. Como resolver ?
Sugestão de solução: Envolva todos os alunos no momento da correção, e aproveite para realizar o esclarecimento de dúvidas com a revisão do conteúdo ensinado. Faça mais correção coletiva, onde todos os alunos ajudam corrigindo as próprias tarefas. Enquanto a correção ocorre no quadro negro, peça para os alunos trocarem as tarefas e um aluno faz a correção da tarefa do colega.



Ter de parar a aula para resolver conflitos envolvendo alunos:



É árduo o trabalho de um Professor, que usa parte da aula para chamar a atenção dos alunos, outra parte para realizar as correções das tarefas e entre uma coisa e outra, ter de parar a aula, propriamente dita, para resolver os conflitos envolvendo os alunos.
Sugestão de solução: Faça um levantamento dos conflitos mais comuns que ocorrem dentro e fora da sala de aula. Junto com a Coordenação debatam na próxima reunião, quais serão os critérios para resolver cada um desses conflitos mais comuns.
Depois junto com os alunos, em sala de aula, abra espaço para que eles façam sugestões de resolução de cada conflito. Pegue as sugestões dos alunos, e tente fazer um contra ponto com os procedimentos que foram definidos na Reunião com a Coordenação, e elabore uma lista e deixe visível na sala e nos corredores.
Desta forma a solução para cada caso fica mais justa e transparente. Em vários casos os próprios alunos já saberão que encaminhamento dar a questão, sem precisar que o Professor interfira a todo momento.



Avaliação diagnóstica, Formativa e Somativa



O ano letivo começou, e então você já deve estar pensando, “ começa tudo de novo, e terei os mesmos problemas que tive no ano anterior”. Bem, se essa é a sua atual visão das coisas, quero lembrar que a definição de loucura é “fazer tudo do mesmo jeito e esperar que o resultado saia diferente”. Assim sendo, se você fizer exatamente o que fez no ano passado, certamente colherá os mesmos resultados ao longo deste novo ano.

Ocorreram problemas de indisciplina ? Baixo aprendizado ? Se a resposta foi SIM para uma das perguntas ou para ambas então você precisa repensar a sua prática atual ! E a melhor maneira de fazer isso é perguntar-se: “ como os meus alunos estão chegando ? quem são eles? O que eles já sabem? O que precisam aprender ? como eles poderão aprender melhor ? “.

Lembre-se que o Planejamento não é sobre você ou suas necessidades. Quem dita o quê e o como, são os alunos. São as necessidades DELES que precisam ser atendidas. Para isso é preciso investigar e encontrar as respostas para as perguntas que foram feitas anteriormente.

A ferramenta que você usará para responder à essas perguntas é realizando a Avaliação Diagnóstica. Não importa a matéria que você leciona, ou o grau de ensino. Quer seja no Infantil, Fundamental, Médio, Técnico ou EJA, a Avaliação Diagnóstica presta-se ao mesmo objetivo: diagnosticar, verificar e levantar os pontos fracos e fortes do aluno em determinada área de conhecimento.

É importante frisar que, infelizmente, muitos Professores utilizam apenas prova escrita para a realização desta avaliação. Quando na verdade existem mil e uma maneiras de realizar este levantamento de forma que os resultados sejam mais verdadeiros que aqueles levantados em uma mera prova escrita.

Esta avaliação não se restringe apenas ao início do ano letivo, porém deve ser usada ao longo do processo de aprendizado, para isso lance mão de dinâmicas, jogos, debates, desafios, apresentações, vídeos, produções musicais, construção de maquetes, resolução de problemas, brincadeiras, criação de blogs, fórum, etc.

Quando utilizada no início do ano letivo a avaliação diagnóstica fornece dados para que o planejamento seja ajustado e contemple intervenções para retomada de conteúdos, ou realização de encaminhamentos para reforço escolar, e até mesmo para Especialistas (Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo), e quando feita ao longo do ano possibilita que tanto o aluno quanto o Professor possam refletir sobre a utilização de novas estratégias de aprendizado.

Jamais os dados da avaliação devem ser usados para classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou “ aluno ruim”. O Professor deve ter em mente que a avaliação oferece um momento de aprendizado para ambos, professor e aluno. Enquanto Professor é possível verificar quais estratégias estão ou não funcionando, além de ser possível constatar quais hipóteses os alunos estão levantando na internalização e construção de determinado conceito.

Já para o aluno, com o devido feedback do professor, torna possível a compreensão e mensuração do conhecimento adquirido e quais hipóteses são verdadeiras ou falsas, para que o aluno possa descartar as falsas hipóteses e fique focado naquelas que o levarão ao aprendizado do conceito estudado. O feedback do professor lança a luz, clareando os chamados “ pontos cegos” em que o aluno se encontra tornando possível, assim, o avanço para a etapa seguinte do processo.

Nesta etapa a avaliação inicialmente diagnóstica, evolui para uma avaliação formativa, onde o processo de descoberta que induz a novas elaborações de aprendizado, sempre mediadas pelo professor, é o que de fato importa e conta.

A Avaliação Formativa é o tipo de avaliação que deveria prevalecer dentro das Escolas, por ser mais justo e atender de fato às necessidades dos alunos. Infelizmente, o que vemos é o uso da avaliação somativa, cujo único objetivo é meramente alcançar determinada nota para “passar” de ano, os alunos são rotulados pelas notas que alcançam e não são auxiliados onde de fato precisam de ajuda.

Por isso, antes de chegar “ ditando” o que você irá ensinar, comece em “ perguntando” o que os alunos já sabem para levantar o que eles de fato “precisam” aprender.

Quer compartilhar ? Quer dar mais idéias sobre avaliação diagnóstica ? Então aguardo seus comentários no blog.



BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:

HOPFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à Universidade. P. Alegre. Educação e Realidade. 1993.

LUCHESI, C. Verificação ou Avaliação: o que pratica a escola? A construção do projeto de ensino e avaliação, nº 8, São Paulo FDE. 1990

WERNECK, H. Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo. Vozes.Petrópolis. 1994.